Por Elaine Trannin
Quando você acorda, você fica feliz em ir trabalhar ou estudar?
De acordo com uma pesquisa do Instituto Gallup no Brasil, somente 27% dos brasileiros estão engajados em seus trabalhos, contra 62% desengajados e 12% ativamente desengajados. O nível de engajamento revela se a pessoa está psicologicamente comprometida com a organização e seus objetivos, se trabalha com paixão e sente uma conexão profunda com a empresa, se é inovadora e se move a si mesmo e a empresa adiante.
Ainda segundo o Instituto Gallup, somente 20% das pessoas tem a oportunidade de fazer diariamente em seus trabalhos o que fazem de melhor, mostrando claramente uma grande desconexão entre vocação e ocupação profissional.
Uma das consequências disso é vermos pessoas vivendo em níveis constantes de stress e até próximas a exaustão, tendo seu sistema nervoso sobrecarregado com altas doses de cortisol e adrenalina. A atenção dessas pessoas acaba se fixando nas preocupações e não no trabalho em si, entrando em um círculo vicioso negativo e desmotivador.
O chamado “bom trabalho”, de acordo com pesquisadores de Harvard, Stanford e Claremont, combina uma mistura poderosa daquilo em que as pessoas são excelentes, do que as engaja e de seus valores. Para que consigamos realmente nos entregar ao que estamos fazendo, precisamos alinhar o que fazemos com o que gostamos, precisamos amar o que fazemos. O prazer é o marcador emocional para a entrega.
A atividade profissional precisa nos desafiar dentro do campo de nossas capacidades e competências. O fluxo acontece quando podemos nos concentrar em reforçar e potencializar nossos pontos fortes e usá-los ao máximo, ao invés de ficar desperdiçando energia para melhorar áreas onde não somos naturalmente competentes. Outro ponto de extrema importância é pelo o que somos apaixonados. A motivação nos faz fluir livremente e nos traz senso de propósito e realização.
Nesse estado, nosso cérebro está marcado por uma harmonia neural, os circuitos necessários para a tarefa em questão estão altamente ativos e direcionados as exigências do momento. Nosso foco e atenção estão plenos e por isso, somos muito produtivos e sentimos satisfação com os resultados alcançados.
E você? Qual sua vocação? Está fazendo bom uso de suas habilidades naturais e pontos fortes?
Te escuto!
Elaine Trannin
Master Coach, Escritora e Educadora em Eneagrama | www.elainetrannin.com.br | coach@elainetrannin.com.br